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Conheça a História do Maníaco do Parque: Serial Killer que virou filme do Prime Video

Em 1998, o Brasil foi abalado por uma série de crimes aterrorizantes

Por Tec Mundo Publicado em 21/10/2024 11:25
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Em 1998, o Brasil foi abalado por uma série de crimes aterrorizantes que culminaram na prisão de Francisco de Assis Pereira, um serial killer que, posteriormente, ficou conhecido como o Maníaco do Parque. Seus ataques brutais contra mulheres em São Paulo revelaram não apenas a crueldade de seus atos, mas também a astúcia com que ele manipulava suas vítimas, criando uma atmosfera de medo e horror que marcou a história criminal do país.

Recentemente, a história do Maníaco do Parque virou filme no Prime Video, serviço de streaming da Amazon, porém, há quem ainda não conheça tão bem toda a situação real que inspirou a obra. Abaixo, você fica por dentro de tudo e conhece ou relembra todos os fatos brutais envolvendo o serial killer!

Nascido em Guaraci, uma pequena cidade paulista perto da fronteira com Minas Gerais, no dia 29 de novembro de 1967, Francisco parecia ter uma vida comum. Durante anos, ele trabalhou como motoboy em São Paulo, o que lhe permitia circular livremente pela cidade. No entanto, por trás de sua rotina aparentemente ordinária, ele abrigava uma mente perversa e meticulosamente calculista.


Francisco tinha um disfarce que usava para atrair suas vítimas. Apresentava-se como fotógrafo de moda ou caça-talentos, prometendo a jovens mulheres a chance de se tornarem modelos de sucesso. Essa abordagem dissimulada, aliada a seu comportamento extrovertido e persuasivo, fez com que diversas mulheres confiassem nele e aceitassem ir até o Parque do Estado, na zona sul de São Paulo, para supostos ensaios fotográficos. Na realidade, elas estavam sendo atraídas para um encontro com a morte.

Como operava o serial killer?

Entre janeiro e julho de 1998, Francisco de Assis Pereira atacou e matou ao menos 11 mulheres, todas com menos de 24 anos. O Parque do Estado, um local denso de vegetação e relativamente isolado, foi escolhido por Francisco como cenário perfeito para seus crimes. Ele levava suas vítimas até o interior da mata, onde elas eram submetidas a abusos sexuais, tortura e, em muitos casos, estrangulamento. Os corpos das vítimas eram deixados no parque, muitas vezes nus e cobertos por folhas e galhos, como forma de dificultar sua localização.

A escolha das vítimas seguia um padrão claro: todas eram jovens e, em sua maioria, estavam em busca de oportunidades de carreira no mundo da moda ou da publicidade. O disfarce de fotógrafo ou agente de modelos foi uma peça central em seu modus operandi, que exigia não apenas violência, mas também manipulação psicológica. Seu poder de convencimento e carisma ajudavam a mascarar suas verdadeiras intenções.

O descobrimento dos crimes

Os primeiros indícios dos crimes surgiram em julho de 1998, quando a polícia encontrou seis corpos no Parque do Estado. As mulheres haviam sido brutalmente assassinadas e apresentavam sinais claros de violência sexual. Diante da semelhança dos casos e da proximidade geográfica entre os corpos, o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) logo suspeitou que se tratava de um único assassino.

Foi somente graças ao relato de uma sobrevivente que o caso deu uma guinada decisiva. A mulher, que conseguiu escapar dos ataques de Francisco, forneceu detalhes importantes sobre a abordagem do criminoso e ajudou a criar um retrato falado. Com essa descrição, a imagem do Maníaco do Parque foi amplamente divulgada pela mídia, e a caça ao criminoso se intensificou.

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