A Polícia Civil de Sergipe concluiu, nesta terça-feira (4), a investigação sobre a rifa “Ação do Ano Brasil”, que prometia prêmios avaliados em cerca de R$ 20 milhões, entre eles uma fazenda, um trator, um Audi Q3 e um Fiat Strada. O organizador foi indiciado por propaganda enganosa e por promover rifa sem autorização.



Segundo o inquérito, a rifa vinha sendo divulgada e comercializada desde fevereiro de 2025 sem autorização dos órgãos competentes. As investigações apontaram que os bens anunciados como prêmios não pertenciam ao investigado nem à empresa vinculada à ação, estando registrados em nome de terceiros.



O delegado Marcos Carvalho, responsável pelo caso, afirmou que a divulgação dos prêmios tinha o objetivo de enganar os compradores. O organizador declarou, em depoimento, não saber quanto arrecadou com as vendas, embora tenha utilizado aplicativos para realizar as transações.



Com base nas irregularidades, a Polícia Civil solicitou à Justiça a suspensão imediata da rifa, pedido que foi acatado pelo Poder Judiciário de Sergipe. A decisão proíbe o investigado e quaisquer terceiros de comercializar bilhetes ou divulgar a rifa em plataformas digitais.



A Polícia Civil reforçou que denúncias sobre rifas irregulares e outras práticas semelhantes podem ser feitas pelo Disque-Denúncia, no número 181, com garantia de sigilo.