MPF condena UFS para devolver vagas de cotas raciais fraudadas
Vagas serão preenchidas exclusivamente por candidatos pretos, pardos e indígenas.

O Ministério Público Federal (MPF) condenou a Universidade Federal de Sergipe (UFS) a recompor as vagas reservadas a cotas étnico-raciais de cursos que foram fraudadas. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (6).
O caso ocorreu entre 2021 e 2022 e resultou no cancelamento da matrícula dos alunos envolvidos. De acordo com a decisão, as vagas deverão ser preenchidas por meio de processo seletivo especial, destinado exclusivamente a candidatos pretos, pardos e indígenas.
A ação corre desde 2023 e identificou omissão na fiscalização do sistema de cotas raciais da Universidade ao longo de mais de oito anos, período em que o ingresso era feito apenas por meio da autodeclaração.
Dos casos apurados, quase 50% aconteceram nos cursos de Medicina (39 alunos) e Odontologia (15 alunos).
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